sábado, 14 de janeiro de 2012

MÁRCIO SANTANA (O Anão do Açougue)


Enquanto alguns escritores esperam primeiro ganhar o Nobel de Literatura para depois publicar suas obras, quem sabe uma edição de luxo à altura de seus escritos, (por que não um financiamento reconhecendo o valor de sua literatura?), o meu comparsa Márcio Santana, de costas pra tudo isso, rasga o verbo na rua e publica suas sobras. Sem medo de ser feliz ou infeliz. Foda-se!
Recebo noticia de seu novo livreto, que diz na  apresentação:
"O ANÃO DO AÇOUGUE compõe a segunda parte da trilogia dos anões, que teve seu inicio com o conto, O ENTERRO DO ANÃO.
Manaus e os arredores do cais do porto continuam sendo o ambiente por excelência da prosa ficcional de Márcio Santana.  É de lá que o autor extrai todo seu substrato para tecer suas tramas e compor seus personagens quase todos mergulhados em frustrações, angústias, esperanças, e dilemas vivenciados por estes tipos humanos que vivem sob o contexto de uma sociedade capitalista e desumana a nos revelar quadros expressivos da realidade social e brutal de nossos dias. 
Em O ANÃO DO AÇOUGUE não há formalidade alguma em seu discurso. A realidade e o absurdo se interpenetram. Nada fica no plano da insinuação. O conto é engraçado, claro, enxuto, brutal. É o relato cômico sobre o destino do homem que prova do seu triunfo á queda".

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