sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PAULINHO BOSSA NOVA

Um mês sem a bossa do nosso Paulinho
Conheci o Paulinho há alguns anos luz, lembro-me que fui com o amigo Jaiter Jander a uma roda de violão ali atrás do cemitério São João Batista, na rua Santos Dumont, o local ficava no alto de um morro (hoje plainado) e foi batizado, carinhosamente, de “céu”. Foi a primeira de inúmeras noites regadas a umas biritas ao som de violão, noites orquestradas pelos irmãos José Jorge e Daniel (das codornas), com a parcimônia de seus familiares.
Tempos depois, fui dá uma de poeta mambembe por aí... após minha volta reencontrei com o Paulinho várias vezes tocando nos bares da vida, lembro-me também de uma longínqua  copa do mundo em que fui à sua casa no D.Pedro acompanhado do nosso querido amigo Valberto (Val). Assistimos ao jogo regado a churrasco e cerveja e, depois, um violãozinho, é claro.
Uma vez eu estava no Teatro Gebes Medeiros fazendo umas “lambanças” e vi o Paulinho na platéia, fiquei muito emocionado e o chamei ao palco. Ele como sempre solícito, veio com seu costumeiro sorriso dá uma luxuosa “palhinha”.
Nos víamos de quando em vez, acredito que a última foi no Tacacá na Bossa do qual o Paulinho foi um dos idealizadores. Foi o meu parceiro Einar que após alguns dias, me deu a noticia de sua partida. Foi um choque no meu cambaleante coração, “puta que o pariu!” enquanto os canalhas parecem ser imortais (alguns são), nosso pequeno exército de homens bons sofre baixas irreparáveis. Fiquei muito triste com a perda de meu amigo e como eu não sei rezar, fui encher a cara no meu pequeno santuário particular e não pude conter as lágrimas quando vi, em minha sala, num cantinho, um violão...

Abaixo, trecho de um vídeo em homenagem ao nosso Paulinho apresentado no Tacacá na Bossa:

Nenhum comentário:

Postar um comentário